A Rodovia dos Imigrantes é o caminho usado diariamente por milhões de veículos, dentre caminhões, motos, veículos de passeio, vans, etc.
Desenvolvida pela empresa pública DERSA, ela faz parte do que é conhecido como “Sistema Anchieta-Imigrantes” e é uma excelente escolha para a população que precisa ir ao litoral sul paulista (Guarujá ,Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Iguape, Ilha Comprida e Cananéia.) ou retornar dele. Outra importante via de acesso ao litoral paulista é a Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro, que conecta Mogi das Cruzes à região litorânea.
Situada no Estado de São Paulo, ela tem importantes interseções, como a Padre Manoel da Nóbrega ou SP-55; além disso, ela tem 72 quilômetros de extensão, garantindo que os motoristas possam usá-la para chegar a vários endereços.
Não basta que a rodovia tenha uma grande extensão e a Rodovia dos Imigrantes também 14 túneis e nada menos do que 44 viadutos. Para muitos, essa obra é considerada inovadora na construção pública no Brasil. Atualmente, quem cuida dela é a concessionária Ecovias.
Na Rodovia dos Imigrantes (SP-160), não existe um “rodízio de veículos” nos moldes do rodízio municipal de São Paulo, conhecido como rodízio SP, que restringe a circulação de veículos com base no final da placa. Assim como na Rodovia Anchieta, a Imigrantes faz parte do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), e o fluxo de veículos é gerido por meio de operações especiais, como a “Operação Subida” e “Operação Descida”, que são acionadas em situações de grande movimento, como feriados e finais de semana.
O Governo do Estado de São Paulo já possuía a Rodovia Anchieta pronta e em operação, mas logo ficou claro que ela teria de sofrer um processo de ampliação e, mesmo com essa medida, também seria necessário criar outra rodovia, pois o fluxo de veículos era intenso e não havia segurança suficiente.
Na década de 50, o governo paulista tomou duas decisões importantes: a criação da DERSA e também a preparação para desenvolver a Rodovia Imigrantes. Todavia, a obra só começou quase 20 anos depois e os envolvidos começaram a perceber que o projeto inicial não seria executado com facilidade devido às características da região.
Em meio a todas as adaptações que a DERSA teve de efetuar (inclusive com relação à pista descendente), decidiu-se criar o sistema Anchieta-Imigrantes. Com isso, a DERSA solucionou dois problemas: o elevado fluxo de carros (que culminava em falta de segurança) e a criação da pista descendente.
A respeito da pista, ela ficou sob os encargos da Ecovias que, na época, já tinha sido escolhida como a concessionária responsável. Uma característica fundamental dessa rodovia, assim como de todo o sistema Anchieta-Imigrantes, é que ela é reversível, dando opções ao governo paulista em casos de número excepcional de veículos circulando.
Em períodos de grandes trechos de neblina e baixa visibilidade, veículos da Ecovias e da Polícia Rodoviária Estadual tomam a dianteira dos veículos em todas as faixas e os fazem seguir o caminho em baixa velocidade, minimizando-se assim os riscos de acidentes.
Jabaquara.
São Paulo, Diadema, São Bernardo do Campo, Cubatão, São Vicente e Praia Grande.
O Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) é a principal ligação entre a Região Metropolitana de São Paulo e o Porto de Santos – o maior da América Latina –, o Pólo Petroquímico de Cubatão, as indústrias do ABCD e a Baixada Santista.
Desde 1998, o trecho é administrado pela empresa Ecovias dos Imigrantes, sob o edital de licitação nº 015/CIC/97, de lote 22, junto ao Governo do Estado de São Paulo e regulamentado pela Artesp. A partir disto, cabe a empresa a exploração e manutenção do sistema rodoviário de 176,8 km de extensão, além da prestação de serviço aos mais de 40 milhões de veículos recebidos no Sistema Anchieta-Imigrantes anualmente.
Os preços / tarifas dos pedágios na Rodovia dos Imigrantes pode variar de R$1,60 há R$ 138,00. Para mais informações sobre cada praça de pedágio veja a página de pedágio na rodovia dos imigrantes.
A Rodovia Imigrantes, por causa das suas diversas interseções e do seu grande tamanho, faz parte do trajeto de muitos veículos e, em algumas ocasiões, é natural que o trânsito se faça mais intenso. Na realidade, isso acontece diariamente nos horários em que a população está saindo ou retornando de casa.
A ocorrência de acidentes ou defeitos nos veículos também cooperam para que a condição de tráfego fique instável e o motorista pode acompanhar tudo isso no site da concessionária Ecovias.
Usando as informações sobre a Rodovia Imigrantes que estão atualizadas no site, o condutor pode escolher quando fazer determinado trajeto, buscar por opções ou estimar quanto tempo de atraso poderá ocorrer. Para ver as condições da Rodovia Imigrantes:
Fique atento ao horário de atualização: a Ecovias o informa em um banner verde que fica abaixo do mapa das rodovias.
Rodovia dos Imigrantes é muito utilizada pelos motoristas que estão indo para a Praia Grande (no litoral paulista) ou voltando para a região metropolitana. Na página da Ecovias, no mesmo mapa já citado, é só pousar o mouse no relógio à direita para ver as condições no sentido “Praia Grande – capital”. Quem pretende descer para Praia Grande, porém, deve pousar o mouse no relógio à esquerda da página.
A criação da Rodovia dos Imigrantes tinha como base justamente a ideia de diminuir a mortalidade no tráfego entre São Paulo e litoral. Efetivamente, a quantidade de acidentes fatais foi reduzida e a Ecovias investe em bastante pavimentação e sinalização.
Todavia, existem acidentes, mas muitos deles são devidos não às condições da Imigrantes, mas sim à má conduta dos motoristas ao volante. Vale dizer que, infelizmente, existem episódios de roubo, ainda que todos os trechos da rodovia recebem monitoramento 24 horas todos os dias.
Para ver mapas da Rodovia dos Imigrantes, clique aqui